Vida Roxo

Crises de uma carioca perdida

quinta-feira, fevereiro 26

Leves instantâneos antes do rewind do ziriguidum:

*É impressão minha, ou virou moda pôr em novela uma mãe que maltrata e não gosta do próprio filho? Na novela das oito tem uma, na das sete também, a da novela das seis é negligente. Que diabo anda acontecendo com os autores?
Freud talvez explicasse isso, eu estou um pouco pasma...

*A nova estrela dos esportes brasileiros é um campeão de sinuca!
Tamos maus de campeões, hein...

Agora, rebobinando...
(música de flashback, fumaçinha e de volta...)

...Logo depois de escrever o último texto, no exato momento em que tirava a escova de dente da boca para ir dormir, o celular toca com uma convocação:

“Pontinho, agora!”

Meu primo.
Suspirei, me resignei e fui correndo.
Acabou que ficamos de cervejas e papos até quase uma da madrugada e eu mordo a minha língua, mais uma vez.

Sexta, já semi-arrasada, descobri que o resto do Mundo falava sério e que eu não vou ter aulas até segunda que vem, o que me deu tempo mais que o suficiente para vir de volta ao lar, ler os jornais e me render ao segundo faniquito carnavalesco que me fez pintar as unhas de roxo com purpurina roxa e corações roxos.
E já que não existia mais nada a se fazer naquele momento, rumar de volta à minha cama, de onde só levantei mediante a outro toque do bichinho e outra “convocação” – aquela que me deixa soltando fogos de artifício.
Lentamente, mas eficientemente, lá fui eu para a casa do Gatinho.
Cada vez que eu vou pra lá, descubro coisas novas, conquisto coisas novas e fico cada vez mais acostumada à presença dele. Ele, que devia, mas parece nem ter idéia do quanto eu gosto dele, do quanto ele tem sorte, de como ele se deu bem em me pegar nessa fase onde eu me divido entre mansa e impaciente e sem nenhuma vontade de complicar a vida alheia, uma fase onde eu quero que as coisas aconteçam por quê tem que acontecer, em que não quero ser o estereotipo da mulher chata apaixonada, em que a minha vontade de ser igual ao que se espera que eu seja é mínima. Porque eu já fui, assumidamente, uma mulher difícil de se relacionar e no momento me embasbaco com o quanto eu posso ser fácil e descomplicada por mais difícil e complicada que seja de resto.
Algumas certezas crescem a cada dia, outras talvez venham com o tempo.
...Mas ele sabe bem o que me faz.
Sabe como estar com ele é bom e importante.
Sabe como eu adoro aquilo tudo.

E depois de um dia todo com Ele, fui içada direto e reto para a Lapa, no sábado. Onde eu, Tati, Dea e Gu nos prontificamos a nos juntarmos aos bêbados e pais dos meninos para ver o show do Som da Rua. De lá, sem direito a voto, fui carregada para a Casa da Matriz.
Fiz guerra de confete com a Dea, dancei um pouco, conversamos bastante, mas minha disposição não é mais de uma menina de 16 anos, então antes de duas horas da manhã me despedi de todos e vim para a minha cama, exausta, quase sem conseguir ficar de pé.

Nada que impedisse que acordasse animadíssima por ter dormido 10 horas (Wow!) e pronta para encarar o Simpatia é Quase Amor com meu amigo C.A. que quase tomou um susto quando me viu toda purpurinada e foliã. Corremos atrás do bloco, sambamos, cantamos, tomamos banho daquela espuminha nojenta, encontramos pessoas foliãs, escapamos de porrada, rimos muito, compramos confete e voltamos pra casa vítimas de um tremendo engarrafamento carnavalesco para um leve sono de beleza e...
...Matriz mais uma vez.
Dessa vez quem me veio me resgatar aqui foi a Nanda, toda de Rainha Diaba, que levou na bagagem com ela uma amiga de peitos brilhantes e enormes borboletas enfeitando o semblante! E isso foi engraçadão, por quê éramos as únicas no recinto, infestado de adolescentes, em trajes semicarnavalescos. Minha amiga, logo conseguiu encontrar sua jaca e nos brindou com momentos memoráveis, que infelizmente não foram fotografados para a posteridade, Carlos ganhou o prêmio de Mais Animado da festa e nós ainda jogamos confete na cabeça de muita gente! Hohohoho
Voltamos pra casa depois que eu, para variar, arreguei e precisei vir dormir.
Frase do domingo:
“...Leila Diniz.”

Segunda, porcaria nenhuma para fazer.
Um bloco, é verdade, mas companhia zero.
Morri de tédio durante o dia e depois escapuli para a casa da Dea para uma seção de jogatina avec cerveja antes que alguéns conseguissem me arrastar para a Maldita de carnaval. E a minha amiga deve estar exultante porque eu diminuí bem a quantidade de cervejas na geladeira enquanto a gente jogava uma partida quase interminável de um jogo que eu bem gosto, mas não sei escrever o nome, e víamos os desfiles sem som, logo, sem ter a menor idéia do quê exatamente estava se passando ali na Sapuca ou que escolas eram aquelas.
Sim, quebrei a promessa de ficar quase sóbria durante o carnaval, mas como eu estava em casa jogando com meus amiguinhos e totalmente recuperada a ponto de pegar meu santo ônibus de manhã cedinho para vir dormir, finalmente.
Muito melhor que Maldita, hein...

Aí chegou a terça-feira!
Mamãe não vai a nenhum bloco, mas não me deixa perder nenhum!
(Pelo menos os que eu me propus a ir...)
Levantei, tomei meu banhinho, me purpurinei toda de novo e lá fomos eu e Carlos pra Banda de Ipanema!
Banda de Ipanema, vamos combinar, não tem bicha de grife. De cada 20 que você vê, uma salva, o resto... Cheguei à conclusão também de que eu seria uma bicha sem grife também, que bicha de grife é grande, enorme e eu sou minúscula. Bicha minúscula não pode ter grife...
Mas enfim, estava insuportável, mas existiam fantasias sensacionais, fizemos outra guerra de confete, rimos um bocado de novo e arregamos a tempo de novo.
Cheguei, comi, pensei, pensei e me arrumei com bastante calma para a derradeira noite.
Enquanto metade do planeta ia para a Matriz; eu, Dea e Gu resolvemos ir para a Bunker, que estava transmutada em Gringolândia, mas onde ouvimos músicas que a gente bem gosta e teve a história do átomo, que foi uma cantada de alguém louco e que incluía coisas do tipo “Átomo é livre! Átomo não tem mãe! Átomo não fica em frente a uma Deusa!” e outras coisas do gênero. Eu ri muito e essa entrou pro rol das melhores, junto com a pororoca.

Hoje, cinzas...
Me falta um pouquinho bem pouquinho de voz, que amanhã já deve estar de volta. Minhas unhas precisam de manicura. Meu quarto precisa ainda de faxina. Eu já voltei à carência que me cabe. Queria cortar os cabelos, mas vi que a minha franja ainda está muito curta, então vou ter que ficar com esse look anos 70 ainda algum tempo. Preciso passar dez anos sem comer, já que teve pizza e sorvete no carnaval. Mas estou feliz por que ainda tenho quintasetxasábadoedomingo pra descansar!!!
Mais quatro dias!
Acabei reclamando, mas sou tão vagabunda quanto qualquer estudante.
E liberaram a minha foliã esquecida, agora eu já estou funcionando como carnavalesca e fazendo planos pro carnaval do ano que vem! Hehehehehehe
Comportadinho, cercada de amigos, foi um carnaval excelente!

Agora chega que eu preciso tentar aproveitar o dia de amanhã para dar um empurrão na Maria, que cismou de só baixar na casa alheia e não quer papo com o meu quarto e preciso, muito precisadamente, dar um pulo ali na moça que me arranca os pêlos permitidos e fazer as unhas para estar lindinha como eu devo ser.
Daqui a pouco eu volto...

quarta-feira, fevereiro 25

Depois eu desenvolvo, mas para lembrar:

"Átomo não tem mãe!"

Frase da noite.

Música da noite:

She Loves You

She loves you, yeah, yeah, yeah
She loves you, yeah, yeah, yeah
She loves you, yeah, yeah, yeah, yeah


You think you lost your love,
When I saw her yesterday.
It's you she's thinking of
And she told me what to say.
She says she loves you
And you know that can't be bad.
Yes, she loves you
And you know you should be glad.
Ooh!

She said you hurt her so
She almost lost her mind.
She said to let you know
You're not the hurting kind.
She says she loves you
And you know that can't be bad.
Yes, she loves you
And you know you should be glad. Ooh!

She loves you, yeah, yeah, yeah
She loves you, yeah, yeah, yeah
And with a love like that
You know you should be glad.


And now it's up to you,
I think it's only fair,
Pride can hurt you, too,

Apologize to her
Because she loves you
And you know that can't be bad.
Yes, she loves you
And you know you should be glad. Ooh!

She loves you, yeah, yeah, yeah
She loves you, yeah, yeah, yeah
And with a love like that
You know you should be glad.
With a love like that
You know you should be glad.
With a love like that,
You know you sho-o-ould
Be Glad!
Yeah, yeah, yeah.
Yeah, yeah, yeah Ye-ah.


(...Tuuuudo a ver...!)

Por que isso aqui ainda é blog de mulherzinha!
E deixa eu acordar só pra vocês agüentarem mais um daqueles testamentos!
Whohohohoh

terça-feira, fevereiro 24

Tá.
Agora não posso comer mais nada até 2005, mais ou menos até quando eu vou parar de ficar achando confete e purpurina em todos os lugares do meu corpitcho...

segunda-feira, fevereiro 23

Morrendo

De

Tédio

...Foda é quando você chega 4:30 da manhã em casa e não tem vivalma no icq, nem o povo fixo...

...Mais foda ainda é que eu só penso em dormir...

...Mais foda ainda é que eu virei foliã sem volta...

...Carnaval sóbria eu já tô acostumada.

domingo, fevereiro 22

Essa é especialmente para a Dea:

You're Party Boy! You sure do love to party!
Party Boy


What Jackass Guy Are You?
brought to you by Quizilla


Do Carnaval eu conto depois que eu tô com sonooooooo...
E vou me enfiar num bloco já, já mesmo, dane-se!