Vida Roxo

Crises de uma carioca perdida

sexta-feira, outubro 17

Só não vale ser que nem aquele filme que quando a moça tá triste e cozinha todo mundo cai no choro quando come... É pra ficar feliz amanhã, hein!

Como se cria um monstro:

Leve em consideração seu humor.
Primeiro eu jantei que me lembrei que não tinha comido nada o dia todo.
Jantarzinho light de merda, só pro estômago não reclamar mais do vazio.
Agora de sobremesa tomo um baldão de café e fumo um cigarro.
Aí eu vou tomar banho de novo por que resolvi sair de saia e preciso depilar as pernas.
Aí vou tomar outro baldão de café com cigarro acompanhado de dorflex por que quando eu fico naqueles dias me dá uma dor nas costas surreal (eu nunca entendi isso, mas tudo bem... viva a alopatia!).
Aí vou arrumar minha mochila.
Aí vou encarar cozinha até de madrugada com a Dea fazendo os quitutes para amanhã (sim, quem for comer amanhã valorize o temperinho de Tia Rê) e os bebes também.
Aí vou pra Bunker.
Pronto.
Tá feito.

Ontem, com o auxílio da sinusite, finalmente consegui passar um dia inteiro na clausura...
Bom, não exatamente o dia inteiro, recebi o moço do gás, o carteiro, fui comprar cigarros, mas a beleza de morar aqui no BP é essa: você pode fazer qualquer coisa de pijamas e sem pentear os cabelos!
Se você for eu, aí que as pessoas não prestam atenção mesmo... Pijama é fichinha... O dia acabou não sendo o que eu queria de verdade (existem pré-requisitos para um dia de clausura nota 1000) e a minha noite foi um terror...
Mas hoje, por motivos de forma enorme, tive que me levantar cedo e acabei tendo o dia mais produtivo da semana toda.
De manhãzinha, ainda muito doente, fui à faculdade. De todas as alternativas de suicídio que me ocorreram ontem, achei que a possibilidade de morrer de enfarto numa montanha russa semana que vem ia ser muito mais bem sucedida que qualquer outra. Fora outros poréns. Então ficamos acertados: quinta que vem, lá vou eu me despencar para São Paulo para um dia no parquinho! Yey!
Depois vim em casa, li, jornal e começou...
Banho nos 3 cachorros.
Aí rua...
Como essas coisas ninguém vê, então não depõe você contar... Se não fosse pelo meu rádio patrulha em sua embalagem transparente pendurada do lado de fora da calça, eu pagava de turista em férias numa boa... Calça jeans (aquela de cintura baixa que eu ainda não acostumei, mas já amo por que ela tem 6, sim 6, bolsos), minhas chinelas pretas, camiseta com charminho de lavadeira (por que eu uso silicone para muita coisa, mas sutiã com alça de silicone eu não tenho, não) e lencinho na cabeça! Espetáculo!
Comprinhas daqui, comprinhas dali, arrependimento surreal posterior com a quantidade de dinheiro gasto (ainda que não fosse meu) e tcharã!
Cabelos brancos tinha a sua avó!
Sumiram!
Alívio!
Tudo preto de novo!
(inclusive o banheiro. Essa coisa de shampoo tonalizante é preceito para fazer do seu banheiro uma porcaria com bolinhas roxas. Como é que você vai esfregar para fazer espuma sem que alguma coisa salpique em volta?)
Unhas vinho!
Feitas!
É a lógica da derrota... Quanto pior você se sentir, mais coisas por você acaba fazendo... A embalagem fica linda, o conteúdo em pedacinhos...
Talvez seja a proximidade com o fim do dia e a chegada da noite... O conteúdo está em pedaços, mas não pode ficar assim eternamente, né?
Para voltar à razão é preciso perde-la completamente. Então esse é meu plano...
Perder a razão.
A consciência.
A linha.
Esquecer meu nome e telefone.
Perder as roupas.
A compostura.
Ficar bem perdida mesmo...
Hoje à noite, amanhã à noite, domingo e segunda...
Terça-feira eu volto.
Pode ser que meu plano vá pelo ralo...
Pode ser que alguma coisa mude ou aconteça (assim espero ainda)...
Mas a princípio, se você esbarrar comigo por aí esse fim de semana, não repara, não... Devo estar me acabando de beber, de tristeza, perdida... Resolvendo essas coisas...
Agora vou me recompor...
A noite logo chega...


quinta-feira, outubro 16

Don't know why
There's no sun up in the sky
Stormy weather
Since my gal and I ain't together
Keeps raining all the time
Life is bare
Gloom and misery everywhere
Stormy weather
Just can't get my poor old self together
I'm weary all the time
Every time
So weary all of the time
When she went away
The blues walked in and then they met me
If she stays away
That old rocking chair's bound to get me
All I do is pray
The lord above will let me
Just walk in that sun again
Can't go on
Everything I had is gone
Stormy Weather
Since my gal and I ain't together
Keeps raining all the time
Keeps raining all of the time


quarta-feira, outubro 15

Me aproveitando que:

A) A viagem para Ouro Preto foi pelo ralo.
B) A inauguração da primeira (sim, por que ainda hão de haver muitas) loja da Association é sábado.
C) Eu finalmente caibo em roupas de lojas de departamento.
D) E hoje foi Dia do Mestre...

Passei uma cantada bem sucedida em Mamãe e fomos às compras.
Sério, é deprimente não ter roupas que caibam bem. No sábado eu queria estar com uma roupinha diferente, que ninguém conhece e sem alfinetes. Vai ser um Grande Momento. Grandes Momentos merecem roupas novas.
E tem essa coisa do manequim de loja de departamento. Só entende quem já foi ou é gordo nessa vida. É uma espécie de sonho que se torna realidade! Uma boa parcela da minha vida eu passei sem poder fazer compras nesses lugares, pagando o triplo do preço por um par de calças e vivendo de acessórios, então isso estar acontecendo hoje é quase que uma ida à Disneylândia!
Parecia mesmo. Eu queria experimentar tudo. E realmente experimentei um número bizarro de roupas num tempo curtíssimo (tanto mãe quanto filha tinham que ir trabalhar).
Resultado:
Duas blusas, uma saia, e um par de calças.
O meu primeiro par de calças de cintura baixa!
Eu nem gosto dessa coisa, não, mas hoje só se usa isso, então tenho que conviver com o fato... Me sinto esquisitíssima numa delas, até por que ela ainda está meio apertada, mas eu levei em conta o fato de que em breve ela também vai cair.
Claro que eu fiquei bem feliz de ter roupinhas novas, mas aquela máxima de que compras curam qualquer problema não procedeu.

Aliviou ter pagado duas das minhas contas hoje.
Tenho dinheiro pro cigarro até a semana que vem.
(Se bem que eu ando me sentindo um pouco prejudicada por eles e começo a realmente considerar a possibilidade de diminuir a quantidade até chegar eventualmente ao zero. Fora que eu descobri que gasto cerca de R$ 70,00 por mês com isso...)
Posso pagar uma garrafa de vodka vagabunda e tenho vales transporte, amigos e entrada de grátis na boate.
Vou conseguir pintar os cabelos.
Por outro lado, há dois dias tenho sinusite, o xiitismo das calorias e a vontade cada ez mais forte de cair de cama não ajudam em nada.
Durante o dia eu sublimo, toco a vida e conquisto coisas, foda é quando a noite chega...


A minha Vida está punk, mas continua...
Como eu não posso mais me dar ao luxo de cair de cama e esperar Ela passar...
De volta à Lagoa...
Minha situação lá está nigérrima... E eu preocupadíssima... Tem uma nesga de fé lá no fundo que me diz que eu vou conseguir dar jeito, mas essa nesga estava ausente hoje... Felizmente a Bruxa do Norte me tem como uma de suas melhores alunas e levei um puxão de orelha do Júlio que me fez ficar mais animadinha. É surreal, mas eu já me apaixonei pelos meus colegas. Talvez eles sejam o maior motivo deu continuar indo à faculdade e ter vontade de correr atrás e me formar com eles. Só serve nessa turma, se não for nessa, não quero, sabe?

Neste clima, meio barro, meio tijolo, fui atrás do vestido do pagode de domingo...
O tal vestidinho meigo não estava mais a disposição, mas de repente bati o olho naquele... Era um vestido preto de bolinhas brancas com um decote excelente!

“Por favor, meu Deus, faça ter um tamanho que me caiba!”

Tinha. Um. Ficou perfeito. Manequim novo e menor do que na última compra efetuada. É meu. Eu vou ficar um pitéu dentro dele! Só preciso passar a semana xiita para não ter risco de inchar mais (que eu já estou uma bola por causa da TPM de novo), torcer para o amarelão terminar de sumir e rezar pra fazer um solzinho senão periga eu morrer de frio. Mas essa etapa foi resolvida com louvor. Mal posso esperar o casamento passar para passear com ele por aí! Pitéu! Linda! Bolinhas! Meu!

Preocupada com uma batelada de coisas...
Pensando nas maneiras possíveis de se ganhar dinheiro de verdade na Vida... Eu sei que existem, só não sei bem como se faz isso... Preciso descobrir ainda essa semana. Preciso estudar. Preciso que esse aperto passe. Preciso andar na praia. Preciso dar banho nos cachorros. Preciso arrumar meu quarto e me livrar de tudo que está entulhado lá e não devia. Preciso fazer as unhas. Preciso pintar os cabelos. Preciso de coisa pra burro...
Preciso de um dia. Só um diazinho de ócio. Total. Para me trancar no quarto e sumir do Mundo. Eu sei que essa minha prática não é apreciada pelos amigos, mas eu preciso, sabem? Antes que eu somatize essa porra toda e caia de cama de verdade. Não posso de forma nenhuma ficar doente de verdade. Preciso disso essa semana também.
Minha viagem a Ouro Preto furou, mas meu dia no parque semana que vem está garantido.
A faxineira tem certeza de que sou uma perdida, um filhote de demônio. Numa rápida passada em casa em hoje, depois que eu escutei algumas músicas ela se pôs a cantar salmos bem alto lá da cozinha, coitada. Para ela devo ser mesmo. Foi quase cena de filme.
(assunto proutro dia)
Tanta coisa na cabeça que hoje me deu até dor de cabeça...
Eu só queria contar do vestido novo, na verdade...
O resto eu preciso resolver, depois conto...
Vou resolvendo e me ocupando...

E mamãe vê Celebridade. Eu só escuto. Que trilha sonora bizarra foi essa que eles arrumaram? Nem meu lado Martins ouve essas coisas! E olha o lado Martins pega bem pesado...

segunda-feira, outubro 13

Viu?
Milhas de distância.
Às vezes até eu que posso tudo preciso de um sacolejão bem dado pra cair na real e sacar que também dou as minhas mancadas. Mancadonas.
O bacana é agora eu já sei.
Mais um aprendizado.
Na verdade, foi uma espécie de recall.
Merci Pizão.
Voce sabe o que eu quis dizer e sabe todos os agradecimentos que merece e o lugar que tem aqui dentro, né?
Dito isto, volto a me calar.

Eu sou menininha...
Menininhas postam letras de músicas...
Convivam com isso e agradeçam por eu estar num dia melhorzinho...

She said, someone else is happy
Someone else is carefree
Someone else is here and now, oh
She said, someone else is living
Someone else is out there
Someone else is back in time, oh

Said on your walk
If I could just do what you do
If I could just be what you don't want me to me
It really doesn't matter, really does...

She's watching Xanadu
She said she can't love you
She can do anything
Yeah she can love anything
She says there's the photograph
She said it's the saddest thing
Yeah but you never fall
Yeah but you never ring

She said, put the world between us
Celebrate and pack up
Open up our eyes and jump
Oh said said, find another doorway
Find another sucker
Find another way to leave, oh

Live on your walk
If I could just do what you do
If I could just be what you don't want me to me
No it really doesn't matter, really does...

She's watching Xanadu
She said she can't love you
She can do anything
Yeah she can love anything
She says there's the photograph
She said it's the saddest thing
But she can do anything
Coz she says you never ring

Oh live on your walk
If I could just do what you do
If I could just be what you don't want me to me
No it really doesn't matter, really doesn't matter
It really doesn't matter, it really does...

She's watching Xanadu
She said she can't love you
She can do anything
Yeah she can love anything
She says there's the photograph
She said it's the saddest thing
But she can do anything
She can do anything
She can love anything

She can do anything
She can love anything
She can love anything
She can do anything
She can do anything
She can love anything


...É que ontem eu tive outro ataque daqueles...
Se ele não for o homem que eu achei que fosse e nós não nos sentarmos para uma conversa civilizada, eu jurei de novo que encerrava minhas atividades.
Velha ameaça, que eu nunca cumpri até agora.
Por isso meu encontro com o Asdrúbal* teve um significado tão assustador, sacaram?

*Nome fictício

Olha o Universo aí de novo!

Enquanto ele se ocupa em avacalhar a vida do Édipo e seu renascido gato interior, comigo anda sendo meio bonzinho (coisa que me dá até um certo medo). Olha que sensacional:
Lembram quando eu tava naquela fase meio caída a pouco tempo atrás e saí tendo encontros inusitados com pessoas que eu não via a um certo tempo e quee me lembraram de coisas maravilhosas? Pois é...
Estou com problemas, pra variar, então hoje quando vinha pro trabalho (é meu dia de folga, mas o povo continua em Fortaleza então eu tive que vir para conseguir dar jeito e manter a paz no recinto. Estão me devendo 3 diaas já, hein!), naquele meu estilo é segunda-feira, eu tenho sono, não penteei os cabelos, não fiz as unhas, dane-se, eu sou o anticristo dentro de um 463 de repente olho pro lado e plim! (a Rainha das onomatopéias!) Sabem plim? Aquele que voce olha pro lado e diz "Ôpa! Cara conhecida!".
Olhei de novo. Plim nele.

- Eu acho que eu te conheço... Conheço sim! Caramba! Asdrúbal?!? *

Minha mente nunca foi tão ninja na vida!
Gente! Eu não estava acreditando! Aquele cara de quem eu gostei tanto, que era tão meu amigo, que sumiu no Mundo e eu encontro num 463!
Ele era tão meu amigo, a gente era tão grudado! Claro que eu tinha uma paixão por ele nunca resolvida. Ele gostava das mesmas coisas que eu e tinha cara de integrante de bandinha indie, sabe? Eu nunca tentei nada com ele por que ele era muito magrinho e eu achava que eu já era um pouco bruta e ia quebrar ele ao meio e por que enquanto ninguém se decidiu eu comecei a namorar. De qualquer forma, ele sempre foi muito querido. E ele ainda tem aquele sorriso e aqueles olhos, e não é mais quebrável (por isso a dificuldade em reconhecer. ele cresceu e ficou mais encorpadinho)! E trabalha aqui perto. E disse que ia me ligar (mentira, foi só educação, tenho certeza). E me deu um super abração! Pena que ele estava com uma certa pressa... Depois que a gente se separou eu só pensava como isso tinha sido surreal! E bom! Eu adoro encontrar pessoas que eu amava assim do nada!
Foi isso, o Universo me mostrando que existem coisas boas lá longe, logo podem haver no futuro...
Esse encontro fez meu dia um pouco melhor. E fez meu coraçãozinho pular também, mas pelo look ele deve ter namorada ou trocado de time. Vai servir de bom amigo que eu não vou comer nunca se ligar de verdade. Coisas da boa vida...

Ainda não estou acreditando, pra falar a verdade.

Vou voltar a fingir que trabalho agora, rezando para que tudo melhore antes que eu tenha que vender as calças para pagar minhas dívidas. Nem quero pensar nisso, na verdade.

Nem no fato de que o telefone não toca.

*Nome fictício

Meu telefone tocou 2 vezes de madrugada...
Nada contra... Eu atendo... Mas quem ligou podia ter falado alguma coisa, né?

E o Rio de Janeiro continua seu processo de alagamento...

Eu penso e São Pedro descarrega...
Ontem, estresse.
(Precisava ter sido tão babaca?)
Hoje, ressaca e trabalho.
Pelo menos, na hora em que eu tive que estar ao ar livre o Santo segurou a onda... Escritório, tarefas executadas, Babilônia. Susto horrível ao me ver no espelho do banheiro, a cara era de defunta nível 20!
O look espelhado na Família Addams era proposital, claro... E podia ter ficado sensacional por que meu vestidão preto batidão que todo mundo conhece está batendo no pé... Ele não batia no pé... Se a pessoa emagrece, ela encolhe? Meus vestidos deram pra cair... Enfim, o lance eram as olheiras, a maquiagem... E a maquiagem estava light! Era preu ter pintado os olhos de preto, só que não achei nenhum pincelzinho... Se estivessem pretos ia ser bizarro! Me enterravam no meio da feira ou rolava uma debandada de patrícias em desespero...
Foi calminho...
É sempre divertido...
Frase do dia:
Vermelho, parado: hidrante.
Eu estou cansada, um pouco triste (pensando se tem como resolver), passei um fim de semana do jeito que eu queria com algumas mudanças de script mas agora vai dar pra ficar sossegada um pouquinho...
Nada com um fim de semana de destruição total para um novo recomeço!
Na segunda, claro...
Hohohoho
Tanta coisa pra acertar nessa semana que entra e tão pouca vontade de mandar ver no "meu querido diário"... Tô muito afins de escrever sobre o meu dia, não... Coisas que eu não posso abrir, pensamentos que eu não paro de ter... Essas coisas... Até que isso passe, eu sei que posso inventar de contar sobre o mosquito que me come as pernas ou meu incenso preferido e existe um outro post que precisa ser feito...
Só que esse pode esperar até amanhã...

Crescer é foda.

E quando eu falo de crescimento, eu me refiro a qualquer espécie de crescimento. É difícil, dói, assusta, alguns acham do caralho, outros piram antes que o processo acabe. E ele não acaba até o dia em que você morre. Fato.
Tem dias em que a sua vontade é voltar pra barriga da mãe, ter três anos de novo, nenhum senso de moral ou responsabilidade ou esse bando de coisas pré-definidas ensinadas e até escolhidas pelos quais se leva a Vida e acha que crescer é foda... Mas tem dias em que você se sente uma pessoa maravilhosa, em que você vê o quanto cresceu, em que você se admira e acha que crescer é foda!
Mas eu vou preferir chamar de mudança em vez de crescimento.
Por que crescimento É mudança. Eu não sou a mesma menina de três anos de idade ou de um ano atrás, eu mudei. E mudo todo dia mais um pouco. Me surpreendo com as mudanças. Estou na fase de achar que essas mudanças são do caralho!
Todo dia é uma batalha para ser o que eu quero ser, isso faz parte do processo. O processo não começou ontem, é contínuo, eu vejo que a dois anos atrás ele já estava em andamento, o lance é boom. Tem um dia em que você acorda e boom!
Meio que parecido com a coisa do clique. Aliás, os cliques fazem parte do boom.
Chegando ao ponto...
Eu tenho muito o que mudar ainda. Metade da minha vida não está do jeito que eu quero que seja. E eu tenho certeza de que falta definir muita coisa ainda, ainda tem muita coisa perdida, que eu não sei direito o que é, o que vai ser, o que eu quero delas; mas um ponto importante é perceber a Pessoa que eu sou. É perceber que a Renata de hoje é dez milhões de vezes melhor que a daquele tempo, é perceber também, que apesar disso, eu não tenho como eleger a melhor de verdade por que naquele momento “x” eu achei que era a melhor. O que você passa, faz ou escolhe não tem como ser mudado entendem? Às vezes, muito comumente até ouvimos alguém dizer que prefiria quando tinha tantos anos por que era assim e assado ou dizer que se prefere hoje por que é assim e assado, mas o que você era era legal pra você (ou não, mas você não sabia).
Eu costumo dizer que não me arrependo de nada que já fiz na vida. Já fiz coisas muito boas, já vivi coisas inesquecíveis. E já fiz coisas desastrosas, horrorosas, ruins, que também me serviram de experiência e que eu não nego nem escondo.
Tudo contribui para as minhas mudanças.
Como Mulher eu mudei de uma forma assustadora. E não estou me referindo a mudanças estéticas, não. As mudanças estéticas são gostosas, proporcionam um prazer “x”, mas não são as mais importantes. A questão estética atrapalhava algumas coisas, mas aqueles que me amaram e me assumiram a vida toda como eu era sempre foram os mais espertos, os verdadeiros conhecedores de quem eu sou de verdade.
Por que muita gente me vê de um jeito que é uma máscara, uma defesa, uma versão popular, mas apenas poucos têm acesso ao que é de verdade, ao que existe por baixo de tudo isso. Essas pessoas têm sorte, assim como eu quando deixo elas entrarem. Algumas vezes acontece deu deixar entrar a pessoa errada, mas essa pessoa vai me servir para aprender novas coisas. Vai servir também para ser duro deixar outras entrarem.
Eu tenho esse medo. Mas, de repente, me peguei me abrindo proutra pessoa pela primeira vez em muito tempo. Me peguei me portando e dizendo coisas que jamais havia dito a alguém. Me peguei sendo outra Mulher. Uma mulher que sabe o que quer, como quer ser tratada, dos seus limites e dos limites alheios. Uma mulher que não pratica mais auto-sabotagem (mesmo sendo muito boa nisso), que não tem mais paciência para a auto-sabotagem alheia e a necessidade que o ser humano tem de escrotizar, explicar, perder, se privar de certas coisas. Uma mulher que está a milhas de distância de ser perfeita e sem defeitos, que ainda vai mudar e pirar muito, que encontrou um certo balanço e é feliz com ele mas não despreza a descompensada do passado e não deixa de cometer algumas idiotices vez por outra. Que descobriu que mudar é foda! Que descobriu muita coisa...
Tanta coisa que não cabe aqui...
Não hoje...

(E que, aliás, nem tem muita certeza se todas essas palavras fazem algum sentido... Nexo, sabe?)

domingo, outubro 12

Dinheiro mal gastado foi do caralho, né?
Mostra o meu estado nesse momento...

Algumas observações:

Não se pode elogiar...
A pisada no pé FOI sem querer...
Gastei hoje o dinheiro mais mal gastado na Vida...
Cabou a festa...

Ultimamente eu passo um tempo enorme esperando por outras pessoas...
E eu odeio esperar...
Só que, ultimamente, enquanto eu espero, penso...
Durante essa espera em específico tive um pensamento assustador (daquele tipo abdução de alma) e mais uns 2 ou 3 da espécie "descoberta da pólvora"...
Alguns mereciam ser vomitados aqui, mas precisam de texto, entendem?
E eu não quero escrever longos textos agora...
Só que foi engraçado receber um telefonema de uma pessoa que estava diretamente envolvida num desses pensamentos... O tipo da coisa que não acontece todo dia, ou toda noite, o que for de preferência...
Já dei bolo no meu mano, que deve estar enchendo os cornos sem mim... Espero minha Santa Amiga para me buscar e enquanto isso talvez eu vá pro word escrever pelo menos um dos pensamentos...
Talvez não...