Vida Roxo

Crises de uma carioca perdida

sexta-feira, junho 13

Ontem foi muito legal, mas como eu tenho que me foder e a minha paciência estourou, também não conto nada pra ninguém... Fodam-se comigo...

quinta-feira, junho 12

Dá pra acreditar que já é quinta-feira?
Como o tempo correu!
Mas como eu consegui um computador com acentos e estou cheia de tempo para matar, vamos a uma atualização pequena e feliz!

Primeiro lugar: Sim, crianças, sou euzinha no jornal de bairro. Foi um parto tirar a foto, mas como eu já recebi elogios, vou acreditar em voces hoje porque eu tô sem clima pra discutir com ninguém. Mas, na boa, o que eu disse não foi bem aquilo não... Tanto não foi que eu, que estava tendo piriri de nervoso, tive até que sentar e rir e responder aliviada... Passei intacta por essa...

Segundo: fiquei feliz de ver comentários de amigos queridos por aqui, mas não respondi lá onde eles ficam porque se eu puser meu nick aqui ele fica preso pra sempre e eu não quero ninguém usando meu nome sabe-se lá por onde.... Então beijo em voces dois!

Aí tá... Sábado tive festinhas variadas... A que eu fiquei mais tempo foi na casa das meninas louras mais lindas, fofas e queridas do mundo! Os aliens são todos uns furôes, só eu e Pedrinho, guerreiros da amizade! Coisa feia... Conheci uma pessoa nova variada, tive uns papos maravilhosos, acordei com a Baía de Guanabara me olhando feliz... Domingo, almoço com Mari na festa junina e depois até voltei à pracinha com a Karla, mas nós estamos meio neuróticas de guerra e as bombinhas fizeram com que saíssemos quase correndo da pracinha... Bombinha é a única coisa que eu detesto de fato numa festa junina! Poxa, um monte de criança, um monte de gente reunida na paz, de repente vem um moleque do Mal e solta uma coisa daquelas no seu pé e sai correndo! Mesmo que não seja no seu pé, o abalo emocional é imenso. Proibido já é, deviam agora é partir pra porrada mesmo.
Acabou que fomos lá só por desencargo de consciência mesmo, comemos e fomos simbora... Eu ia subir, mas aí me lembrei que Karlota deixou seus meninos só pra ficar comigo, então fomos pra Nova York conversar... No meio disso tudo, a pessoa nova variada me ligou e pediu pra me ver... Poxa, com chuva, tarde de um domingo, sai de longe e ainda traz cerveja! Lindo! Seria mais fofo ainda se não tivéssimos ficado de cama ambos depois... Acho que ele ficou com uma certa raivinha de mim.... Paciência.
É aquele clássico. Agora, apesar do que disse o jornal, eu não quero namorar. Vai me dar trabalho, precisa de tempo, tô com saco, não. Além do mais, tô achando meio cedo pra entrar numa furada nova (até onde me consta). Caso clássico de pessoa certa (...) na hora errada. Ainda tem o outro rapaz, que me dá bem menos trabalho em todos os sentidos... E ainda tem o outro... Pois é, eu passo um tempo longe, mas sem internet dá pra aprontar um bocado...Tá meio enrolado...
Quando a gente fica assim, algumas horas arrumando milhões de desculpas, geralmente tem alguma coisa errada, né? Eu sei de uma muita muito séria, mas não conto. Ainda tô segurando detalhes... Aqui não é a minha casa... E essa coisa de ficar sumindo e escondendo detalhes tem lá um gostinho bacana... hehehehe É até um pouco fetichista de minha parte, admito.

No mais minha vida acadêmica está uma bagunça! Metade bem, metade afundando com firmeza... Tenho dois dias para terminar um trabalho que mal começou a ser feito e vale quase uma média inteira, tenho três provas com matéria de um semestre inteiro para fazer, as aulas não terminaram ainda, mas eu não sei quando começam as férias.... Acontece com todo mundo ou sou só eu que tenho que aumentar a dose de calmante diária quando o semestre chega no fim? Eu ando estressada ao extremo, tendo noites insones porque fecho os olhos e sonho com os meus professores mais malvados, depois apago um dia inteiro... Isso não é normal... Será que quando eu chegar no último período eu me acostumo?

Enfim...
A minha mega produção de pulseiras de bolinhas teve que ser freada porque eu fiquei dura de novo (pra variar) e sem dinheiro para comprar coisinhas novas... Ia ser uma terapia e tanto... Por falar nisso, descobri que pro plano liberar minhas seções eu preciso padecer de neuroses graves... O que seriam exatamente neuroses graves? Eu juro que não entendi, mas um moço vai me avaliar e ele deve saber do babado melhor do que eu, aí todos nós descobrimos se eu tenho disso mesmo ou é só conversinha...

Que mais?
Que mais que hoje é dia dos namorados. Que mais que namorados andam me dando um certo nojo, mas parabéns namorados assim mesmo! Que mais que é o primeiro que eu passo só sem ter qualquer espécie de seqüela emocional bizarra em anos (o pior de todos foi aquele em que eu não podia nem ouvir o comercial da Marisa com o Maurício Mattar cantando - e não era por causa da música!)! Que mais que eu vou beber com meus amigos, rá! Que mais que tem uma semana já que eu adotei o programa de fazer pelo menos uma boa ação por dia, o que deixa as pessoas felizes, me deixa feliz e dá uma subornadinha no Santo lá em cima.
O meu tempo do eu comigo mesma não aconteceu essa semana... Ainda não consegui tirar os malditos pontos... Tô começando a ficar com medo de passar o resto da vida com essa coisa remendada....

Continuo com saudades de muitos dos meus amigos, mas cheguei à conclusão de que eu vou sempre sentir saudades de alguém e que o fato de matar saudades de uns aqui e outros ali de quando em quando tá ficando de bom tamanho... Essa semana tinha prometido visitar a tchurma lá no Humaitá, por exemplo, mas não deu tempo ainda... Hoje, entre terapias, pontos e manicures não vai dar também.... Fazer o quê? Tia Rê virando gente grande... Deixando de ser aquela grande baleia branca encalhada no sofá para se tornar esta lépida vaquinha que passa o dia todo de lá para cá, de cá para lá resolvendo tantas coisas que de vez em quando foge e passa alguns dias sem falar nem com a própria mamãe.... Legal, né? :)

Ai, chega!
Escrevi, escrevi, escrevi, disse muito e não disse nada, mas tudo bem... Enquanto Zebedeu não volta da Grécia....
Beijo!

terça-feira, junho 10

Tudo de cabeça pra baixo...
Vida acadêmica, vida amorosa, vida financeira, mas depois eu conto que tempo de cyber café vale ouro...