Vida Roxo

Crises de uma carioca perdida

sexta-feira, fevereiro 13

Metal!!!

Finalmente acabou a primeira semana de aula!
Oito matérias, oito professores, aulas à tarde, por enquanto três turmas diferentes (a partir do dia primeiro estarei figurando em quatro turmas diferentes), corre-corre, compra coisa daqui, sai correndo prali, vai atrás de documento, médico...
Estou fisicamente exausta até o último fio de cabelo.
Não nasci para ter aulas de manhã, o que sempre foi sabido por todos que me cercam e conhecem, e a adaptação, que eu estou realmente tentando fazer pela primeira vez, ao fuso horário está sendo mais metal que qualquer coisa que eu possa escutar em termos de música.

Na quarta, depois das aulas (uma com aquelas dinâmicas de grupo irritantes e outra com a única professora do semestre com quem eu sinto que vou implicar do fundo do meu Ser), o ponto alto do meu dia foi a seguinte cena num supermercado, na seção de açougue:

- O senhor tem picanha?
- A gente só vende a peça...
- Tudo bem... O senhor pode cortar em bifes, por favor?
- Não. É embalada à vácuo.
- Mas eu vou comprar a peça! Não dá pra abrir e fatiar?!?

(Eu não tenho facas poderosas o suficiente para isso aqui, nem as manejo tão bem assim.)
- Não.
- Então me dá um quilo de contra-filé...


Aí o cara me tira uma peça igualmente embalada a vácuo, abre e corta os bifes. Me explica, faz sentido isso? Eu quase caí pra trás, mas não vou discutir com um sujeito armado com uma faca daquele tamanho, convenhamos...

De noite, eu e Karlota tomamos exatos 4 chopps e meio cada, fofocamos um pouquinho e minha amiga foi cruelmente cortada no meio de um assunto por que já era tarde e eu tinha aula no dia seguinte...
(*NERD*)

Ontem, fui brindada com doses cavalares de ditados e psicologia vinte minutos depois de ter me levantado da cama. O professor é um espetáculo: tal e qual um defunto. Branco, alto, chupado, que nem o mordomo da Família Addams. Tive vontade de rir várias vezes durante a aula, mas achei melhor ficar quieta no meu córner uma vez que ele ficava me olhando bem de frente e eu estava com uns trajes que denunciam um certo desequilíbrio da minha parte. Depois da aula, passei horas jogando conversa fora e rumei ao Centro para pegar, finalmente, meu diploma.
Mas quem disse que o diploma, pedido e pago, há mais de seis meses estava pronto, hein, hein?
Se eu não tivesse conseguido comprar os frasquinhos que tanto queria para possuir uma nécessaire completa, minha ida àquele lugar quente e superpovoado teria sido em vão e meu humor estaria uma belezura...
Aliás, estava uma belezura, mas eu não tive tempo essa semana de me preocupar direito com ele (o meu humor). Permaneci ocupada com matérias, comidas e afins até a hora de ter que sair para mais uma consulta em outro médico.
É que eu resolvi fazer um super check-up para me certificar que as coisas estão bem.
E estão.
Eu sempre me preocupo quando vou nesse consultório em específico, mas não tinha nada errado! E quando eu saí de lá me senti tão feliz! Bateu uma sensação de que, sim, eu estou bem. Todos os exames estão saindo ok, as consultas melhores ainda, sensação de que eu estou cuidando de mim e está tudo inteirinho e bom! Muito legal isso!

Claro que à noite eu dei umas resmungadas nos ouvidos virtuais da Star, mas, poxa...

Hoje a jornada foi cansativa pra burro.
A manhã toda de aula, voltei pra casa, mais aula e voltei pra casa de novo.
A única matéria que realmente me preocupa, é exatamente a que eu achei que seria: matemática aplicada. Eu sei fazer um monte de contas e etc, mas meteu “x” e “y” no meio dá nó na minha cabeça e não entra. A matéria é aquela coisa besta que todo mundo aprendeu no segundo grau, mas eu nunca consegui. Essa matéria me preocupa.

E como meu itinerário durante essa semana foi basicamente casa, faculdade, casa, eu estive muito falante nos últimos dois dias. Até atrapalhei um pouco as aulas... hehehehehe
E eu acho que foi a primeira vez, desde que entrei na faculdade em que fui à todas aulas, literalmente.
Estou boba comigo mesma.

E depois de uma semana tão bem comportada eu mereço alguma recompensa, né?
Eu acho.
Mas isso já é assunto proutro post...
Agora vou deitar um pouquinho senão não vou entender nada do Mundo mais tarde...




É mais ou menos assim que eu ando nesses últimos dias...
O que é excelente, muitas cousas e causos acumulados, mas agora tenho que encarnar o azulzinho aí e ir ter mais uma aula...
Depois eu fofoco...

quarta-feira, fevereiro 11

...E depois de uma busca quase impossível...

Graças ao Phelipe (meu herói!!!), eu posso, finalmente, usar um Modelo Vivo para apresentar a quem ainda não conhece o Meu conceito de Lilly da Lapa:



Entenderam agora?
Viva a Aguilera!!!

terça-feira, fevereiro 10

Ah, a volta às aulas...!

Por enquanto tudo corre às mil maravilhas!
Não faltei a nenhuma aula, o quê é bastante previsível pelo menos na primeira semana. Cheguei no horário. Comprei um fichário do Scooby Doo (ey, qual a graça em ser estudante se eu não posso ser nenhum um pouquinho gay?!?) e até passei o pouco de matéria que tive até agora a limpo!
Estou matando a saudade dos colegas, uma beleza!
Minha professora terror teve o prazer de me rever em sala de aula hoje. E foi bacana porque o Paulo também rodou e pelo menos eu tenho um companheiro para fazer zona dentro desta nova sala esquisita e nós pudemos nos divertir aterrorizando os novos estudantes que nunca passaram pelas mãos dela.
Hoje eu estava um arraso! O mesmo saião preto de ontem, camiseta do Sandman que eu não usava havia mais de dez anos e que denuncia bem a idade que eu tenho e chinelos. Tudo em nome da desorganização reinante no meu pequeno buraco negro e da perda da hora. Espetáculo!
Ainda não virou rotina, o que é legal.
Tive outro encontro deveras dolorido com a minha dentista em que cheguei a pensar que ia desmaiar de tanta dor.
Continuo inchada e preciso de algum estímulo extra para fechar a boca nervosa ou vou engordar de novo, o que seria uma derrota. Alucinando de sinusite, cheia de sono porque tive uns sonhos bizarros essa noite e dormi mal mais uma vez.
Em compensação, sou a feliz proprietária de um Conga de plataforma!
Sem mais notícias.
C.S.I. Miami e cama são os planos de hoje.
Amanhã vai ser um looooooongo dia.
Aula de manhã e de tarde, mercado, Mundo Verde, arrumação se Deus quiser.
É mais legal quando eu deixo acumular informações e dias, han?


...Das outras coisas da dieta:

- Eu tava aqui pensando, eu mereço alguma coisa feito você.
- Vai fundo cara! Se você acha, eu boto fé de que você vai achar!
- Mas eu quero você!
- Ih foi mal, o cargo já foi tomado...


- E se eu disser que estou me apaixonando por você?
- Sinceramente? Vou te dizer que é fria.


Não que seja fria se apaixonar por mim, mas é fria nesse exato momento em que eu já estou apaixonada. É a mesma coisa que querer ter relacionamento com homem casado na esperança dele largar a mulher, é fria.
E esses nem formam a totalidade dos diálogos dessa natureza nos últimos tempos. Esse tipo de diálogo anda ocorrendo bastante. E eu não estou acostumada a eles. Nem gosto de ficar dispensando as pessoas assim, é chato ser dispensado, mas também já passei da fase onde me rendia por pena dessas pessoas – ou de mim mesma. Como se acostuma a isso?
E fazer o quê se alguém chegou primeiro e eu só quero ouvir cantadas Dele?
E eu sei que Ele não fica confortável quando eu escrevo que estou com saudades, que estou apaixonada e quando eu dou umas piradas aqui no blog; mas eu também já disse pra Ele que é bom que pire bastante aqui, assim, quando estiver com ele vou pirar menos.
E eu até que ando tomando cuidado com o quê escrevo e com o que digo. Já disse tudo que precisava e não vou repetir – pelo menos em sã consciência – o que já foi dito até que eu possa fazer de novo. O quê me atrapalha com Ele é que o Racional entende tudo, mas o Emocional bagunça. Eu sei que eu demando tempo, manutenção e que eu bagunço um pouco o coreto Dele. Tenho ciência disso. Mas o Emocional atrapalha. Sente saudades do cheiro, do beijo, da voz, do corpo, desse tempo. E às vezes eu não consigo separar uma coisa da outra.
Tento, mas não sou muito eficiente ainda.
Aliás, estou com saudades Dele.
Pra variar...

Chegando da Faculdade agora há pouco:

- Nossa minha filha!
- Que foi?
- Pálida desse jeito, toda de preto e nesse sol parece que veio direto do cemitério!


E depois eu não quero que as pessoas achem que eu sou gótica...
Mas eu não sou, hein!

********************

E a Melhor reação à minha dieta (via icq e editado para o blog):

- renata, to impressionado como voce emagreceu.. ce ta com alguma doença?
- não. tô fazendo dieta ué. onde c me viu?
-No teu fotolog, mas da ultima vez q tinha te visto ja tinha comentado contigo sobre uma possivel doença fatal
-vira essa boca pra lá!
tá tudo okay.
-de qualquer forma, foi bom ter te conhecido. e se voce ver um tunel de luz, se deixe levar, nao tente lutar.


Excelente!

Nhááá

Nem é nada assim tão sério.
Todo começo de aula eu reclamo mesmo. Tudo bem que esse começo não precisava ser aliado à Maldita TPM e à minha carência de vocês sabem bem quem, mas vai passar.
É legal ver meus amigos de faculdade, que eles venham e me abracem com saudades, que me mimem achando lindo como eu estou mais magra, falar as gracinhas pelas quais sou conhecida, descobrir meu lado Nerd Power, aprender coisas novas com professores e pessoas novas, conhecer pessoas novas. Tudo isso é muito legal.
A chateação não tem mais jeito. Vou ter que conviver com a minha própria infelicidade a respeito. Faz parte e bem feito pra mim.
Eu sempre vou me sentir tolida por ser obrigada a acordar cedo e ter que me privar de certas coisas por isso, abre-se mão de algumas coisas em prol de outras, mas isso eu ainda não sei lidar bem, não. Talvez nunca saiba.
Enfim...

***************

Estou me sentindo negligente.
Com meus amigos, com o blog, com um monte de coisas.
Mas essa sensação também me ataca no início de cada semestre.
Tenho zilhões de coisas a fazer. Coisas ainda pendentes. Saudades de muita gente. Diálogos preciosos estão sendo sublimados, assim como pensamentos.
Aí eu fico assim.
Mas isso também passa e tudo se ajeita.
O que não vai faltar é tempo livre esse ano.

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E é.
Hormônios em ebulição podem fazer altas cagadas com meu emocional.
Mas eu também me cansei de prometer que vou tentar resolver isso.
Deixa os hormônios fazerem a parte deles que eu faço a minha.

segunda-feira, fevereiro 9

Virei Uma Velhinha Rabugenta, Para Alegria Do Povo E Felicidade Geral Da Nação...

...Logo, perdi toda e qualquer vontade de fazer um relatório detalhado de como foi meu Último Fim de Semana de Férias.
Então, de forma mais que resumida foi isso aqui ó:

Quinta:
-Puebla com meu tio, namorada, Chicote e Paula. Muitas micheladas.
-Aniversário do Liô. Fofocas com Karlota. Cheio e quente.
-Cervejas na porta da Matriz. Encontro com várias pessoas queridas.
-Matriz com Chacal, Star e Heloísa. Muitos drinks estranhos. Dois tombos.
Resultado: Muita diversão e os dois joelhos com marcas negras que dentro em breve deverão ficar verdes.

Sexta:
-Ressaca do Inferno.
-Casa de Dea e Gu e rápido papo com meu amigo Balla 8.
-Bunker com eles e a Tati e mais o povo todo que lá se encontrava e de quem eu pude matar as saudades. Cheio e quente de novo.
Resultado: dança a noite toda, muito papo, roupas ensopadas e perda de voz.

Sábado:
-TPM.
-Lavanderia.
-Casa de Dea e Gu e outro papo com o Balla 8.
-Nautilus.
Resultado: muita gente querida, muito papo, alguma dança e piora na perda de voz.

Domingo:
Rebordosa do Mal. Voz zero. TPM, TPM, TPM.
Resultado: sensação de fim de semana bem aproveitado, mas meu humor foi embora e não voltou ainda.

Hoje:
Uma insônia do Mal que me tirou da cama antes das 4 da manhã, aula de manhã revendo os coleguinhas com um professor legal, aula de tarde numa unidade nova e feia que me chateou um pouco. TPM, TPM, TPM. Sono. Mau humor. Muito chateada da Vida. Mas sem tempo e saco de explanar nada que eu tenho aula às 8 da manhã. Minha voz ainda não voltou. Comi feito uma vaca o dia todo. Ruim, ruim, ruim. Dia ruim.
TPM, TPM, TPM.

Só pra constar que eu ainda vivo.
Meio próxima de um ataque, é verdade, mas viva.

Tenho dentista amanhã.
Mais aula.
Só que eu queria mesmo era colo, cafuné, desinchar e que essa dor escrota nos meus peitos sumisse...