Vida Roxo

Crises de uma carioca perdida

quarta-feira, abril 30

Pausa leve para um "format c:"...
Isso ae, computador de casa pifou, ficar usando o daqui da faculdade requer paciência dentre outras coisas...
Apesar do post derrota daí debaixo, duas coisas:
a) Não mudo uma vírgula porque era exatamente assim que me sentia no referido momento, e eu não apago posts, de forma que...
b) Eu estou ótima! Esperando com muita vontade e cheia de expectativas a sexta 1,99 ou Cio versão 2.0...
Tive uma notícia MARAVILHOSA ontem que diz respeito à minha saúde e que andava comprometendo muita coisa na minha vida. Tirei um peso de nove milhões de toneladas das costas, estou doida alucinada para comemorar bastante! Apesar de todas as vodkas, cervejas e lanches calóricos ingeridos ao longo do mês, graças às bolinhas, emagreci 5 Kg já!
Minhas notas na faculdade não saíram tão horrorrosas quanto o esperado!
Eu tenho amigos!
Estou quase feliz!
E tenho que ter minar esse post porque tenho um computador em casa para configurar, bombeiro pra esperar, sopa do sei lá o quê que eu esqueci o nome para fazer, Monteiro Lobato para matar, enfim, uma vida para tocar fora da vida que eu levo aqui.
Quando eu conseguir e se tudo der certo, dentro de algumas horas, eu escrevo mais coisas felizes!
(daqui vai dar trabalho procurar imagens, senão eu até botava umas borboletinhas felizes....)

terça-feira, abril 29

No fim das contas eu só devo satisfações mesmo à Mamãe, que paga as minhas contas, infelizmente...

Eu mesma ando me indagando se se eu fosse homem namoraria comigo...
E acho até que talvez não se eu tivesse questões morais sérias...
Porque eu posso não ser uma modelo, mas sou inteligente, agradável, me dizem que eu tenho um tremendo poder de sedução... Eu brinco, eu saio, eu beijo muito em muitas bocas, mas até hoje eu nunca havia me sentido tão mal em relação a isso, até porque ultimamente eu ando bem comportada. Aquele esquema de seleção zero que eu já possuí um dia não existe mais. Apesar de gostar muito, hoje eu só vou pra cama com pessoas que tenham um mínimo de significado pra mim, seja ele qual for... E tem tempo que isso não acontece também....
Eu sei que eu faço tudo ao contrário, que tudo comigo é diferente... Talvez seja só o choque de, mais uma vez, ser atingida pela última pessoa que algum dia eu achei que poderia me fazer mal... É uma questão complicada, não quero mais escrever sobre isso...

Sabe, voce passa anos com uma pessoa...
Segue todo aquele ritual cacete do conheceu, ficou, apaixonou, juntou... Voce acha que vai casar com essa pessoa, que a vida de voces poderá nem ser uma maravilha suntuosa, mas honesta, feliz... Claro que no meio disso tudo outras coisas acontecem, voces se separam, rola uma dor, e, um dia essa pessoa chega e fala que voce na verdade não passa de uma puta, que ele só quis se divertir, mas não queria te magoar...
Bela forma de demonstrar isso...
Talvez eu seja apenas uma puta mesmo...
Bela maneira de começar o dia...

segunda-feira, abril 28

Pro Registro...

Sexta-feira do Cio
(como veio a ficar mundialmente conhecida)

As minhas intenções desde o início eram nigérrimas, as piores do planeta, mas tudo se tornou muito melhor do que eu esperava, do que a família toda esperava... Foi uma noite clássica! Digo de novo, quem não foi, perdeu...
Combinei com Pedro, nove horas no Canecão, me arrumei, me perfumei, tive que levar bolsa porque mamãe teve crise de Rio 40 º, e, pra variar, me atrasei. Então lá fui eu largando glamour por Copacabana, correndo pra caramba, batendo todos os recordes mundiais e consegui chegar suada e esbaforida dez para as nove no local... Básico dos básicos, eu tenho mania de pontualidade (coisa dos genes europeus, só pode), nunca me acostumo com a dupla de dois amigos que tenho que nunca consegue tal feito... Pois bem, nem nove, o lugar meio às moscas, porque o Rio de Janeiro em peso devia saber que não ia lotar e que só ia começar pós dez, os cambistas já em desespero prevendo prejuízo, lá fui, comprar os ingressos na cabine mesmo porque eu não confio em cambista. Como eu combinei no posto, rumei ao local e peguei a primeira cerveja da longa noite.
(Vocês têm que entender que meu feriado não tinha acabado ainda, na verdade não acabou, e que nessas condições a gente peca mesmo, reza pras bolinhas fazerem algum efeito e depois se acerta com a balança)
Aí como eu ando numa paranóia sinistra de explodir posto de gasolina sem querer desde o dia da motoca, resolvi ficar ali pertinho dos ambulantes, das outras seis pessoas forçando a minha gasta vista esperando... No que eu espero, a primeira clássica da noite: Bernardo (B Negão pros fãs) chega e eu resolvo ir lá falar com ele já que ele parou pra fazer social e eu não estava fazendo nada mesmo... Pois bem, oi pra cá, que horas começa pra lá e de repente, o Paulão (ex-Gangrena Gasosa, agora participante da banda do B) olha pra mim e solta: “Cara!!! Você que é a menina que tomou a canja na cabeça!!!”
Eu explico e assumo: Em 1900 e eu com quinze anos teve um show clássico no mesmo Canecão com show do Gangrena e participação do Piu-piu. Piu-piu, que era o Rei do Literal, resolveu fazer uma canja no capricho, deixou de molho na geladeira por uma semana e levou o potinho pra jogar na galera, dar a sua canja, sacaram? Eu estava com a namorada do passarinho na época e outra amiga, o povo vendo a merda que ia dar abriu espaço, ficamos as três achando que a namorada escapava, quando elas viram que não ia escapar nem mãe se estivesse ali correram uma pra cada lado, a lerda aqui abaixou e tomou o temido e podre potinho inteirinho na cebeça... Pronto, confessei. Fui eu mesma.
E lembrar disso hoje até que é engraçado (se bem que na época também rendeu boas risadas)... Eu ri muito, disse que não acreditava que ele lembrava disso, ele riu pra caramba também, todo mundo riu, lembramos outros shows mais clássicos, mas sem participação efetiva da minha pessoa e foi aí que eu soube com certeza que a noite ia ser muito boa.
Mais um pouco de ronda cega, meninas conhecidas, mais um pouco de ronda cega e pronto, chegou Pedro com um amigo. Vááááááárias cervejas antes de entrar, social básico, entramos.
Dentro do Canecão eu tinha estabelecido que não ia beber (pelo menos não do meu próprio dinheiro), mas logo vinha a dupla, que tinha resolvido tomar várias caipirinhas. De cachaça. Quem conhece sabe que eu não gosto de cachaça e evito com todas as forças desde um porre belíssimo que tomei numa Feira do Tomate (post cheio de revelações negras do passado esse), mas como eu já estava meio zuzo bem, e não era eu que estava pagando (canalha!), caí dentro. O show do B foi bem legal, eu nunca tinha visto e gostei, bastante em parte porque mais de metade da banda era conhecida, bastante em parte porque é legal mesmo. No meio disso tudo o tempo ia passando, e eu já tinha estabelecido também que 00:40 eu me mandava do recinto com Nação ou sem Nação Zumbi tocando ainda porque sexta-feira é meu dia de Bunker, básico. O show começou e eu confesso que senti muita falta de alguma parte da Nação, porque quando eu vi o último show ainda tinha muita gente tocando tamborzinho (foi mal, esqueci o nome do instrumento) e nesse show só tinham três cabrinhas na função, então me deu uma certa falta do peso que aquele monte de gente junta tinha. Apesar disso,tava tudo muito bem, muito bom, mas ae Pedro ficou fazendo Antropologia Social demais pelo recinto e uma coisa leva à outra e quando eu vi eu tinha uma pessoa grudada na minha boca... Aí é que eu prestei menos atenção ao show ainda...
Quando deu 00:30 eu fui catar o Antropólogo pra saber se ele queria ir embora, ele quis, a pessoa quis, fomos, mesmo com o show ainda rolando...
Nota: quando eu falar que não enxerguei alguém porque eu não enxergo no escuro, não é papo furado, é sério.
Porta da Bunker, família reunida, uêba!
Por motivos que não convém explicar aqui, eu achei até bom ter entrado na frente porque precisava dar uma geral no recinto por motivos de segurança... A barra tava limpa, mas no meio de todas as confusões que eu já faço normalmente, acabei me perdendo e “desficando” da pessoa.
Aí aquela coisa... Um alvo em potencial estava lá, mas, pra variar, fugiu antes deu ter chance de fazer alguma coisa, outro fantasma do passado rondava, ciscava, mas, no fim das contas eu acabei no habitual mesmo...
Na verdade, uma parte disso foi por vício, outra por vingancinha babaquinha de minha parte, mas que foi legal, foi... Wohohoho
A vodka do Mibby sempre avacalha comigo e com o Lula, mas a família em peso (menos o primo que ficou dormindo) fez sua parte... Do meio pro fim é que começou a história do cio, foi um tal de todo mundo se pegar que a coisa entrou pra história... Até quem a gente nunca tinha visto fazer dessas coisas, nessa noite fez.
Momentos Kodak:
*A queda da estrutura de metal que segura as luzes na pista 1. Eu estava só encostada levemente na coisa, porque eu sabia que ela era solta, repito, a culpa toda do incidente foi de um sujeito que resolveu bancar o Tarzã e saiu de fininho quando a parada desabou.
*A cara de infeliz do ronda-cisca.
*A cara do povo infeliz porque uma amiga (vou deixar ela contar se quiser, quem viu, viu) ficou dançando agarradinha comigo (sem sacanagem nenhuma bando de pervertido) e não com eles.
*A cara do pirulitinho doidão tentando entender a cena.
*Rê ficando com o Lemmy.
*Meu tombo do queijo superlotado.

A seqüência expulsiva porém maravilhosa de Edinho de Beattles pôs fim à tudo, Jesse, salvador, me trouxe até em casa. Claro que teve até muito mais coisa, mas aí...
Noite maravilha!

Sábado Trash Podrão

Acordei, cheia de fome, com o bico doendo e catei o Lula e a Rê pra ir no Shopping. Parecia ataque, os três gordos às gargalhadas em pleno Rio Sul... Fofocamos e refofocamos tudo da night anterior, no meio de um papo super baixaria eu olho pro lado e dou de cara com três tios meus todos felizes com o encontro... Comemos horrores, rimos loucamente, abaixamos no meio do shopping pra ver o furo na calça do Lula, imaginamos cena baixaria nível peitões no meio do shopping, foi muito engraçado!
Frase do shopping: “Hoje eu estou sexualmente transmissível!!!”
Aí Lula queria ir pra Matriz... Num recurso portuga a valer, eu fiz companhia pra ele até o bar da esquina... Seis cervejas depois, muito papo etc, peguei um táxi e fui pra Bunker. Quando eu entrei, choque: não tinha Edinho! Não tinha conhecidos perdidos! Depois de um tempo até chegaram alguns e eu estava resoluta a ir mimbora pro Empório (coisa que eu devia ter feito porque depois soube que o filé19 estava lá) quando uma proposta me foi feita. Aí a burrice comandou. Eu sabia que não podia fazer, sabia que não devia fazer e fiz assim mesmo. Resultado: não prestou. E nem foi por falta de aviso.
Daí pra frente nada prestou e eu não vou nem contar o quê que aconteceu porque eu não quero que ninguém repita isso. Meu anjo da guarda, mais uma vez, se mostrou super guerreiro, minha consciência de alguma responsabilidade na vida ajudou um pouquinho e eu consegui chegar inteira em casa, sem nenhum arranhãozinho. Mas depois que cheguei também me senti uma besta. Não sabia se sentava e rezava e agradecia loucamente que nem aqueles religiosos que embarcam em ladainhas ininterruptas que nem eles entendem bem (eu acho), se tremia ou se dormia. Acabei fazendo um pouco de tudo isso.

Yesterday

Ainda me tremendo toda (metade pela estupidez, metade pelo excesso de coisas no sangue), fui me encontrar com Andréa, Gustavo e o Pequeno pra outra rodada de shopping. De saída já me estabaquei na porta do Copa D’Or, mas não foi nada, só deu susto numas velhinhas passantes, coitadas e eu consegui o roxão que tanto pelejei pra conseguir nas madrugadas. Assuntos em dia, esporros tomados, lanches comidos, voltamos todos felizes para casa. Meus amigos, melhores do Mundo, melhorando um pouco a minha crise de consciência...
Acabou que eu fiquei insone então yesterday ainda é today... A crise continua, tenho mais dois dias para me recuperar dela pelo menos um pouco, minha aula até que não foi tão ruim... Mas saí daqui num humor horroroso. Metade porque não tinha dormido nada, metade porque sim (melhor motivo do mundo). Rosnei até a hora de sair da Faculdade e estava até bem mais calminha quando rolou um telefonema que eu não merecia ter atendido. Voltei a rosnar, mas dessa vez eu tive outro motivo. Minha dúvida no presente momento é se tomo baldes e mais baldes de café e me agüento em pé até de noite ou se caio na cama e amargo outra insônia... Sei não...

O problema é essa maldita crise que me assalta... Quando eu paro para rever meus conceitos dá tela azul no meu sistema. Uma coisa é certa: preciso pegar mais leve que 25 anos é muito tempo e daqui a pouco o anjo da guarda realmente pede as contas e eu danço... E dançar só é bom em boate...

domingo, abril 27

Sexta-feira Cláááááááááássica!!!
Sábado Surreal...
Deixa eu tomar mais uns seis cafés que eu conto, porque merece ficar registrado....